Héctor Luis Saint-Pierre, professor especialista em segurança internacional e vice-coordenador executivo do Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais da Unesp, faz um panorama do cenário atual da guerra entre Rússia e Ucrânia que completa 3 anos. Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia reconheceu os primeiros bombardeios das suas forças armadas contra o território da Ucrânia. O ataque foi justificado pelo governo de Putin como ação para “desmilitarizar” e “desnazificar” o país vizinho, além de proteger a população de províncias separatistas como Donetsk e Luhansk. De lá para cá, mais de 2 milhões de residências (10% do país) foram danificadas ou destruídas e, a investida rapidamente se transformou no maior conflito em solo europeu desde a 2ª Guerra Mundial.